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As mulheres no empreendedorismo vem crescendo e ganhando maior visibilidade em vários setores, inclusive no delivery. Em 2016, o empreendedorismo feminino representava cerca de 18% das empresas abertas, e no ano passado, cresceu para 25% o número de empresas abertas por mulheres. 

Segundo a pesquisa realizada pela Rede Mulher Empreendedora, mostra que 54% das mulheres que decidem abrir o próprio negócio, optam por atuar no setor de serviços, como alimentação, beleza e estética. 

Apesar dos significativos dados que tivemos, ainda há bastante a ser melhorado quando o assunto é mulheres. Nesse artigo, vamos falar sobre o empreendedorismo feminino e desafios das mulheres no empreendedorismo.

Mulheres no empreendedorismo

Muitas vitórias ocorreram desde 1920, onde o voto feminino foi conquistado nos Estados Unidos, através da luta por direitos iguais e a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Ainda a maior parte desse grupo feminino são mal remuneradas, sofrem assédios nas empresas e têm menos oportunidades para os cargos mais valorizados. 

O que não pode ser justificado pela mulher trabalhar menos que os homens, pois historicamente, as mulheres sempre cuidaram da casa e eram responsáveis pelos filhos, o que impedia delas buscarem estudos e capacitações, não investindo o tempo na sua carreira profissional. 

Com a mudança dessa percepção, a abertura de novas possibilidades de trabalho, revolucionaram a vida das mulheres, e houve um impacto muito significativo nos negócios, principalmente no Brasil. 

Uma pesquisa realizada no final de 2018, pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) mostrou que o Brasil possui aproximadamente 24 milhões de mulheres empreendedoras, sendo um pouco menor que o total de homens, que é de cerca de 25 milhões. 

O sonho de muitas mulheres ainda é ter o seu próprio negócio, e mudar os padrões empresariais e culturais, quebrando barreiras impostas pela sociedade, principalmente, mulheres no empreendedorismo.

Mulheres no Delivery

As mulheres no delivery ainda são minorias se comparadas com os homens, mas elas vêm conquistando ainda mais esse mercado, devido a crise econômica agravada pela pandemia. Acharam no delivery uma possibilidade de empreender como entregador. Por mais que seja uma alternativa para muitas delas, elas ainda enfrentam obstáculos na sua rotina, como medo e preconceito nas ruas. 

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), 8,5 milhões de mulheres saíram do mercado de trabalho no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019. Elas colocam a vida em condições de vulnerabilidade e risco, andando em ruas isoladas sem nenhuma segurança e proteção, além de condições precárias de trabalho. 

Além de sofrerem desconfiança quando trabalham de entregadoras, elas também sofrem com problemas de preconceito no trânsito, machismo, assédio de clientes e até mesmo no formato da bolsa que é incômodo. A bolsa de entrega é pensada para o corpo masculino, pois a caixa de isopor e as alças que fecham, ficam bem em cima dos seios, o que causa um desconforto e até mesmo impossibilita de fechá-la, trazendo menos estabilidade e mais sobrecarga do peso da entrega sobre os ombros. 

Apesar de enfrentar o trânsito em uma moto, não conta com a proteção de seguro de vida ou de bem privado, além de receberem assédios morais de homens na rua, como: “Nossa, que menina linda fazendo entrega, vou pedir mais vezes”, “Acho que mulheres ganham mais gorjetas que os caras”, e ouvir essas coisas, nem sempre pagam o preço da corrida realizada. 

Com todos esses riscos, elas representam menos de 2% de todos os entregadores. Alguns relatos de mulheres no empreendedorismo que tiveram essa experiência, dizem que quando as clientes veem uma entregadora mulher, se sentem mais à vontade. O que faz pensar que deveria ter um aplicativo exclusivo para mulheres no delivery . 

A regulamentação da profissão de mulheres no delivery é a melhor saída para garantir condições dignas às mulheres que trabalham e vivem apenas disso para o sustento da família, além de benefícios e reconhecimento. 

Conclusão

Mais que um negócio bem sucedido, é a busca pela igualdade entre homens e mulheres no mercado e na sociedade. Criando espaços para o empreendedorismo feminino crescer e buscar condições de vida mais justa, e continuar com as mulheres cada vez mais ativas no mundo dos negócios.

E no Anota AI não é diferente, cerca de 49% dos nossos colaboradores são mulheres!! Confira outros artigos no nosso blog e como o chatbot pode revolucionar o atendimento do seu delivery!