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Além dos desafios operacionais ao iniciar um novo negócio, existem outros aspectos administrativos fundamentais para que garantir a segurança financeira e que seu restaurante prospere. Uma dela é realizar a demonstração de fluxo de caixa.
Não vai conseguir ler este artigo agora? Que tal ouvi-lo na íntegra? É só dar o play no tocador abaixo!
Realizar esse processo é essencial para garantir uma boa saúde financeira para seu negócio, inclusive permitindo que você tenha uma organização completa sobre os gastos e receitas de seu negócio.
Preparamos esse conteúdo para explicar melhor qual o objetivo dessa demonstração, o que você deve incluir nela e como é feito o processo de montagem dessa etapa do planejamento financeiro. Confira tudo abaixo!
O que é a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)?
A demonstração de fluxo de caixa, ou DFC, engloba inicialmente o conceito de fluxo de caixa, que é o processo de acompanhar todas as movimentações das finanças de seu negócio considerando um período de tempo específico, geralmente feito de forma mensal.
Esse fluxo de caixa acompanha todos os valores que entram e saem do negócio, considerando quaisquer origens ou destinos do dinheiro movimentado, o que envolve também os custos fixos do restaurante.
Inclui também, para além do caixa, as contas bancárias da empresa e as aplicações de liquidez imediata.
Assim, demonstração de fluxo de caixa então, funciona como uma forma de registro contábil que contabiliza o resultado do fluxo de caixa. Ele é estruturado em um relatório descritivo que permite aos administradores, ou empreendedores, analisar a situação financeira claramente, entendendo como os recursos foram usados e o resultado disso.
Ainda que exista uma lei que obriga empresas com patrimônio líquido maior que R$2 milhões a realizarem a demonstração de fluxo de caixa, os pequenos negócios também devem fazê-la mesmo não sendo um processo obrigatório porque permite controlar melhor a saúde de seu negócio, como veremos abaixo.
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Qual é o objetivo da DFC?
O objetivo da demonstração de fluxo de caixa é principalmente entender se sua movimentação financeira (compras e vendas) estão sendo realizadas da forma esperada para poder gerar um caixa positivo, podendo inclusive analisar se sua margem de lucro está ideal, trazendo resultados positivos para o negócio.
Além de ter uma visão melhor sobre a quantidade de vendas atual, é possível compreender o montante ideal para poder alcançar um lucro específico, realizando estratégias de vendas ou até planos de ação para reduzir seus custos, realizando um planejamento financeiro completo, inclusive idealizando táticas de prevenção contra imprevistos.
A análise da DFC, feita em conjunto com informações de outras análises realizadas, vai permitir entender a situação financeira do negócio. Caso o fluxo de caixa seja negativo, por exemplo, o negócio possui mais contas do que itens vendidos, sinal de um gerenciamento ineficiente.
Caso seja positivo, o resultado da DFC mostra que a empresa está funcionando com eficiência para pagar suas obrigações e no cumprimento de metas de vendas, seguindo o caminho para obter sucesso, que permite o crescimento do negócio.
Quais contas entram na DFC?
Conforme o modelo de demonstração de fluxo de caixa definido no Pronunciamento Técnico CPC 03, esse relatório deve incluir contas provindas de três diferentes áreas do negócio: as operacionais, relacionadas a investimentos e as de financiamento.
As contas operacionais incluem todos os gastos relacionados aos custos e despesas essenciais para o negócio realizar sua finalidade, ou seja, valores ligados na produção de sua atividade e que gera receitas.
Aqui podemos incluir todos valores com ligação direta ao capital circulante líquido: as contas a pagar e receber, pagamentos de clientes sobre os produtos vendidos, compra de insumos nos fornecedores e também todos impostos e tributos.
Já as atividades de investimento englobam compras que visam aumentar o patrimônio do negócio e trazer benefícios a longo prazo, como compra de imóveis, mobília, automóveis ou investimentos realizados. Esses bens são classificados como os ativos não circulantes inclusos no balanço patrimonial.
Ainda temos as atividades ligadas a financiamentos realizados pelo negócio: emissão de ações, compra de papéis ou empréstimos tomados para regular os recursos do negócio, por exemplo.
Todas essas contas devem estar inclusas na demonstração de fluxo de caixa, permitindo um acompanhamento e análise profunda de todos ativos financeiros, facilitando também um planejamento mais eficaz até sobre itens relacionados diretamente à operação.
Com essa visão analítica, é possível considerar a necessidade, por exemplo, de criar estratégias de precificação, calcular o CMV dos produtos ou realizar reajustes de preços.
Como fazer demonstração do fluxo de caixa?
O ideal para iniciar uma demonstração de fluxo de caixa é entender como funciona o método direto. Nele, você listará as entradas e saídas de seu caixa considerando os valores brutos da empresa.
O fluxo de caixa pode ser acompanhado de forma diária, semanal ou a cada mês. Isso é definido conforme for mais conveniente para cada tipo de negócio. Independente disso, o objetivo é controlar de perto os valores recebidos e pagos dentro do período.
No método direto não se inclui as programações de pagamentos realizados a prazo, somente os valores realmente recebidos e movimentados. Assim, o resultado final encontrado é a somatória do saldo já existente com a receita bruta do negócio.
Ainda existe o método indireto, que não considera necessariamente só os recebimentos e pagamentos já realizados. Nele, a DFC é estruturada com base no ajuste do lucro líquido considerando tudo que afeta o resultado, mas que não modifica o caixa.
Ou seja, o método indireto considera informações de balanço patrimonial e DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), o que inclui dados que não passam pelo caixa, como índices de depreciação de bens, amortizações ou resultado de equivalência patrimonial.
O que você viu até aqui?
Explicamos nesse conteúdo tudo o que você precisa saber para realizar sua Demonstração de Fluxo de Caixa, seus principais objetivos e porque ela é tão importante para a saúde financeira de seu negócio.
Para te ajudar nesse processo, existem vários tipos de modelos de planilhas que podem ser úteis para contabilizar seus gastos e realizar um controle assertivo das contas da empresa.
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2 respostas
Tenho computador e impressora, posso usar o sistema na minha hamburgueria?
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