Fator R do Simples Nacional: veja o que é, como calcular e mais!

Venha ler o nosso artigo para descobrir o que é o Fator R, e como ele pode te ajudar a pagar menos impostos!

Sumário

Tempo de leitura: 15 minutos

Fator R do Simples Nacional, assim como outras questões tributárias no Brasil, geram diversas dúvidas. Quando estamos falando sobre impostos, eles acabam causando muita confusão no empreendedor brasileiro. Porém, é muito importante se aprofundar no assunto, para verificar o que é melhor para a sua empresa.

Até porque, graças ao Fator R, você consegue diminuir a carga tributária sobre a sua empresa. Com isso, o seu lucro líquido pode aumentar, afinal de contas, não será necessário pagar muitos impostos. Contudo, para que isso aconteça, é preciso saber calcular, além de conhecer o tributo em si.

E para te ajudar com a tarefa de descobrir o que é, e como calcular o Fator R, produzimos o artigo abaixo. Confira!

O que é necessário saber antes de iniciarmos?

Antes de falarmos sobre o Fator R, é preciso saber alguns pontos básicos sobre outras questões. Assim como é importante saber o que é Difal, entender melhor o Simples Nacional é outro ponto que não pode ser ignorado. Tudo isso é a base para que você compreenda o motivo do Fator R existir.

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De toda forma, separamos alguns tópicos que precisam ser conhecidos antes de falarmos sobre o Fator R em si. Confira!

Simples Nacional

Para pequenos e médios empreendedores, o Simples Nacional é tão importante quanto a elisão fiscal pode ser. Isso porque esse é o regime tributário criado para atender a esse grupo de empresários. Por meio dele, é possível facilitar a declaração dos impostos, além de cumprir suas obrigações tributárias facilmente.

Aqui, você pode realizar o pagamento de todos os seus impostos por meio de apenas uma guia. Além disso, a carga é reduzida, para garantir que os pequenos empreendedores consigam progredir. Porém, apenas empresas que faturam menos de R$ 4,8 milhões por ano podem ser classificadas dentro do Simples Nacional.

Em todo caso, a tributação a ser paga é definida de acordo com a sua atividade, que é agrupada em um anexo. São cinco os anexos existentes, com cada um deles sendo voltado para um grupo de serviços específicos. Ser enquadrado dentro da categoria correta é essencial para garantir o cumprimento das suas obrigações.

Atividades dos anexos

Como já dissemos, cada um dos anexos diz respeito a um grupo de atividades para os empreendedores. Conhecer essa separação é essencial para evitar que o seu negócio seja enquadrado no grupo errado. Até porque, como já dissemos, os valores cobrados são diferentes para cada um deles.

De toda forma, é importante destacar que os anexos III, IV e V tratam sobre a prestação de serviços. Porém, cada um deles trata sobre áreas diferentes ligadas a essa área tão ampla de possíveis serviços. Em todo caso, as atividades, de acordo com esses grupos, são separadas da seguinte forma:

  • Anexo I — voltado para as empresas que atuam no comércio de maneira mais ampla;
  • Anexo II — abarca empresas que estão ligadas ao ramo industrial de produção;
  • Anexo III — voltado para a prestação de serviços como contabilidade, reparos, entre diversas outras que possam se assemelhar;
  • Anexo IV — voltado para a prestação de serviços como construção civil, limpeza, entre outros que possam se assemelhar;
  • Anexo V — volta para a prestação de serviços como jornalismo, marketing, entre outros que possam se assemelhar.

Faturamentos

Como já dissemos, de acordo com o seu faturamento, a sua empresa sofre com uma tributação diferente no Simples Nacional. Dependendo dos seus ganhos, você pode ser encaixado em diferentes faixas dentro desse sistema. Assim como os indicadores financeiros, é importante acompanhar todos esses dados.

Cada uma das faixas conta com uma alíquota que deve ser paga para o governo no recolhimento dos impostos. Como esse valor varia de acordo com cada empresa, não é possível delimitar um preço fixo a ser pago. Em todo caso, as faixas de faturamento são separadas da seguinte forma nas empresas:

  • faturamento anual de até R$ 180 mil: 1ª faixa;
  • faturamento anual entre R$ 180.000,01 e R$ 360 mil: 2ª faixa;
  • faturamento anual entre R$ 350.000,01 e R$ 720 mil: 3ª faixa;
  • faturamento anual entre R$ 720.000,01 e R$ 1.8 milhões: 4ª faixa;
  • faturamento anual entre R$ 1.800.000,01 e R$ 3.6 milhões: 5ª faixa;

O que é o Fator R e para que ele serve?

Agora que já entendemos o básico sobre a tributação do Simples Nacional, já podemos falar sobre o Fator R. Enfim, como já falamos, o Simples é definido em 5 anexos, que conformam 5 tipos de atividades diferentes. Porém, em 2008, o Anexo IV foi extinto, jogando todas as empresas que estavam ali, para o V.

Isso fez com que a tributação delas aumentasse, o que fez com que o lucro dos empreendedores diminuísse. Porém, o Fator R foi criado para fazer com que as empresas tenham a oportunidade de se enquadrar no Anexo III. Se ela comprovar que paga mais impostos do que deveria, ela consegue deixar de ser classificada assim.

Para isso, é necessário fazer um cálculo, que abordaremos mais à frente em nosso artigo. De toda forma, é importante entender que o Fator R ajuda os empreendedores, e não deve ser visto com temor. Porém, assim como a margem de valor agregado, precisa ser calculado corretamente para se evitar problemas.

Anexo III

Para entender como o Fator R pode ser vantajoso, nada melhor do que descobrir a alíquota de cada anexo. Basicamente, o III conta com um valor que, inicialmente, deve ser de apenas 6%, número baixo. Porém, conforme o faturamento da empresa for subindo, essa porcentagem deve aumentar consideravelmente.

Porém, o máximo que ela pode chegar é até 19,5%, não podendo passar desse número. Contudo, como dissemos, esse valor varia de acordo com o faturamento que a sua empresa tiver no mercado. Gerenciar o fluxo de caixa pode facilitar na realização do seu trabalho de verificar os números obtidos pela empresa.

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Anexo V

O Anexo V conta com uma tributação um pouco maior do que o III, e por isso, geralmente, é evitado pelas empresas. O valor, assim como no outro caso, não é fixo, e por isso, vai depender do faturamento da sua empresa. Porém, mesmo o valor mais baixo, ainda é considerado bastante alto para um número inicial.

Enfim, a alíquota desse anexo varia entre 15,5% e 19,25%, dependendo do valor faturado por sua empresa. Como você pode ver, os 15,5% são muito maiores do que os 6% que podem ser pagos em outro caso. Por esse motivo, o Fator R, que te muda de anexo, pode ser algo extremamente útil para ajudar as suas finanças.

Como calcular o Fator R para descobrir o anexo correto?

Assim como calcular CMV é algo importante, o Fator R também precisa ser analisado pelo seu negócio. A fórmula para isso acontecer pode parecer complicada, porém, é bastante simples, sendo: massa salarial / receita bruta = Fator R. O período a ser levado em consideração são os últimos 12 meses do seu negócio.

Em todo caso, a empresa que apresentar uma porcentagem maior ou igual a 28% (0,28%) nesse ponto, é classificada no Anexo III. É importante destacar que a resposta vai aparecer como em “0,28%”, porém, você deve sumir com a vírgula. Enfim, se for maior do que 0,28%, de qualquer forma, você já pode se enquadrar no III.

Assim, para ficar mais simples de entender, vamos apresentar um exemplo prático de Fator R. Imaginemos que uma empresa gastou R$ 150 mil em relação à massa salarial dos funcionários no último ano. Nessa massa, encargos trabalhistas, remuneração, FGTS e pró-labore podem ser considerados.

Já em relação à receita bruta, o seu faturamento foi de R$ 490 mil, logo, o cálculo a ser feito é o seguinte:

  • F.R = 150.000 / 490.000
  • F.R = 0.30
  • F.R = 30%

Como o resultado foi maior ou igual a 28%, essa empresa pode se enquadrar no Anexo III. Ou seja, o Fator R conseguiu livrar esse empreendedor de ter que arcar com uma carga tributária maior do que a adequada. Essa tarefa pode parecer complicada, porém, quando colocamos os números em prática, vemos que é simples.

E como fazer o cálculo se a empresa for nova?

Uma empresa nova conta com a demonstração do fluxo de caixa, e nem outras informações financeiras importantes. Como precisamos de pelo menos 12 meses para calcular o Fator R do modo tradicional, isso pode ser um impeditivo. Porém, existem alternativas, que podem ser adotadas pelo seu empreendimento de maneira simples.

Se a sua empresa foi aberta no ano anterior, basta calcular a média de recebimento da massa salarial e o gasto da receita bruta. Depois, multiplique o valor por 12, para ser equivalente ao ano, e então realize o cálculo normalmente. Isso vai fazer com que a sua empresa realize o cálculo proporcionalmente, de forma correta.

De toda forma, a sua empresa esse tipo de cálculo é um pouco mais complicado do que o mais tradicional. Por esse motivo, pode acabar causando confusão nos empreendedores que tentarem. Para esse tipo de situação, o melhor a ser feito é contratar um contador para verificar o que pode ser feito quanto a isso.

O que empresa ganha ao se enquadrar dentro do Fator R?

A empresa que consegue aproveitar o Fator R conta com o benefício de poder diminuir a sua carga tributária. O Brasil conta com um sistema de recolhimento de impostos que desagrada boa parte dos empreendedores. E por isso, toda oportunidade de diminuir essa carga deve ser aproveitada pelos empresários.

Com isso, você consegue fazer um planejamento tributário capaz de fazer o seu restaurante progredir. Pode parecer pouco o imposto que será recolhido, porém, no fim das contas, faz bastante diferença. Mesmo que seja R$ 100 por mês, ainda é um valor que precisa de atenção por parte dos empreendedores, para melhorar a gestão.

Em todo caso, isso pode ajudar a sua empresa a realizar as melhorias que precisa para ter sucesso no delivery. Todo empreendimento precisa contar com processos otimizados para melhorar o seu funcionamento em geral. A gestão é a responsável por mudar um negócio de patamar, e com o seu não seria diferente.

Que ferramenta pode ajudar a empresa a ter mais controle financeiro?

Anota AI conta com funcionalidades que podem te ajudar a resolver os problemas do seu delivery. Para facilitar o cálculo do Fator R, é melhor contar com os dados financeiros da sua empresa. E por meio do relatório de vendas, é possível verificar os números mais importantes do seu negócio em relação às finanças.

Além disso, a ferramenta ainda funciona como gerenciador de pedidos, para otimizar sua atuação. Com isso, todos os pedidos que forem feitos na plataforma vão acabar aparecendo em uma única tela. Dessa maneira, é possível organizar a sua produção para conseguir ter resultados mais expressivos no mercado.

Outro ponto de destaque dessa ferramenta é o cardápio digital que a Anota AI permite que o seu negócio crie. Dessa maneira, é possível apresentar todos os seus pratos para os clientes que fizerem pedidos pela internet. Enfim, são muitas as ferramentas que podem facilitar o atendimento, a venda de alimentos, entre outros processos.

Como vimos, o Fator R pode te ajudar a pagar menos impostos dentro do seu negócio. Por isso, por mais que possa ser confuso para alguns, é interessante entender como o cálculo é feito. De toda forma, se estiver com dúvidas sobre a precisão do seu cálculo, além de descobrir se você se enquadra, procure por um contador.

Em todos os casos, você vai precisar contar com uma ferramenta para verificar os dados corretos para calcular o Fator R. E para isso, a Anota AI pode ser extremamente útil para o seu empreendimento. Por meio do sistema, você consegue contar com relatórios de vendas, além de outras funcionalidades que podem ajudar o seu negócio.

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